segunda-feira, 4 de março de 2013

Estranho conhecido




De tão breve o nosso encontro notei quão volátil a nossa história...
 Ao seu lado vi que nada sei, a rádio que tocava eu não conheço, tua banda predileta, o perfume que usas, onde vais aos domingos, eu nada sei...
Pra que? Se tínhamos o conhecimento do que nos era necessário... do que queríamos... Sabia teus gostos, sabias o que eu queria... Tua mão parecia já conhecer cada pedaço de mim... Teu gosto me pareceu familiar aos lábios...
Uma vontade, um capricho, um fetiche que nos trouxe um para o outro...
E fomos nos tornando distantes próximos
No desejo éramos dois estranhos conhecidos... 
Então nos foi permitido... E conseguiste superar-te a ti mesmo nas minhas fantasias... Meu... Tua... Nosso... Nós... 
De tudo que quero isso não foi nem o começo... Não te quero à prestações... Porque não aguento esperar quando é por você... Não sei dividir quando o homem é você... Te quero sempre, te quero aqui...


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