sexta-feira, 27 de julho de 2012

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Tudo que era já parece não ser mais
O que eu queria já não procuro mais
Me vejo em lembranças distantes de alguém que não sou eu

Tenho algo que não sabia que existia
Fazer as vontades, provar dos sabores
Sensualidade, cumplicidade, intimidade

A frente ele me estica os braços
Vou agarrá-los

Ser dele, ter ele e ter a mim
Vou beber dele num gole só
Vou provar do gosto, do cheiro, do toque
Na ardência da pele
Na urgência do toque
E na sede do beijo

Não tente me prender
Me mantenha solta,
Mas me mantenha atraída e me tenha sua

Daquele que meu desejo rege
Naquele em que me perco e me encontro a cada instante
Mais e melhor
Não explico, não entendo
Apenas sinto e corro pra isso



Fui breve, ficou curto,
Mas disse o que eu tinha a dizer
E quando ler vai entender e se encontrar nas minhas palavras