quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Deixe a porta aberta, ou não mude as chaves de lugar. Eu posso querer voltar, nesse fim de semana, a qualquer hora, um dia, ou numa tarde fria.

Não se livre das minhas coisas, dos meus livros, dos meus CDs. Não se livre de mim. Quando eu voltar e quero tudo como era antes, tudo conforme eu deixei.

Quero entrar pela porta e te ver sentado ao lado naquele mesmo lugar, bebendo a mesma coisa, me olhando com o mesmo olhar. E do mesmo jeito eu vou até você como sempre vou.

Eu te conheço e você me conhece. Somos comuns a nós mesmos. Basta um toque, basta um sorriso e você já sabe o que eu quero dizer. Sim, temos isso. É bom, não é rotina. Porque você sempre me surpreende. Já faz tanto tempo e até hoje se você me deixa com as pernas tremendo, um frio no estômago e água na boca, rs.

Do jeito que só você sabe, o jeito que toca, o jeito que beija, o carinho misturado ao desejo, um tanto apressado em ter o que deseja, mas sempre atento a detalhes. Esse é você, aquele em que eu me reconheço, aquele que por muitas vezes eu não soube quem era. Todos em um só. 

E quando eu procuro nos outros você. Por que tenho que fazer isso? Até hoje não consegui. Não há você sem ser você. Eu sempre vou acabar voltando, voltando pra ...

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